Blogue de um pretenso poeta, intelectual de cafeteria, reclamão de todas as horas e professor de Literatura por profissão (e, dizem, talento). Poemas e exercícios narrativos, crítica de cultura e maledicências ligeiras em tom farsesco. Tudo aqui é mentira.
15 de outubro de 2011
Olha, cansa...
As coisas são assim: você pode até simpatizar com alguém, mas não tem como fazer com esse alguém simpatize com você. Ou vice-versa. E nem é por conta de algo que você tenha feito ou deixado de fazer, por causa de seu perfume ou de um odor particular, ou mesmo em função do que outros disseram a seu respeito. Na maioria das vezes é de graça, sem mais nada. Sou um pouco assim, movido por um felling em relação a pessoas que acabo de conhecer. Diferentemente de muitos, porém, eu raramente erro no diagnóstico. Por exemplo: não gosto de corcundas, de mulheres que adoram alardear que de-tes-tam os homens (são as mais falsas de todas), de malucos de qualquer natureza, de gente que canta enquanto caminha ou que fede ou que é alegre demais. Como veem, pura idiossincrasia. Mas sempre há quem goste da gente mais ou menos como somos, desde que os defeitos não tornem a vida mais insuportável do que ela já é. Difícil mesmo é ter bom humor para entender que mesmo o sujeito mais mau humorado é, no fundo, apenas um cara mais lúcido que os demais, sem nenhuma modéstia.
10 de outubro de 2011
Mais nada
Preciso sempre me lembrar de que a única coisa que se ganha sendo gentil é a certeza de ter bancado o trouxa.
7 de outubro de 2011
Por fora, bela viola...
Eis que este blogue, ainda que morremorrendo, ficou de cara nova. Só a cara, porém, já que o conteúdo ainda é o mesmo, com a mesma ausência de humor, com as mesmas tiradas cruéis e, sobretudo, com o mesmo autor. Pensei em parar, como muita gente já fez, mas ainda prefiro isto ao mundo colorido do Facebook, onde todo mundo parece que se obriga a ser feliz, a gostar de criancinhas e cachorrinhos e a achar que tudo é vibe, baby! Para certas coisas, o blogue ainda é imbatível.
1 de outubro de 2011
Sumido, mas não morto.
Sei, faz tempo que não entro aqui. Isso não significa abandono, contudo. Mesmo por que tenho um relato a retomar e alguns poemas que gostaria de divulgar. Poderia fazer isso no Facebook, mas não gosto dele para esse tipo de atividade. Sim, tenho manias inexplicáveis.
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