Blogue de um pretenso poeta, intelectual de cafeteria, reclamão de todas as horas e professor de Literatura por profissão (e, dizem, talento). Poemas e exercícios narrativos, crítica de cultura e maledicências ligeiras em tom farsesco. Tudo aqui é mentira.
14 de junho de 2006
Pequena fábula escrita após o jogo do Brasil.
Mr. Malaman resolveu tornar-se publicamente meu amigo. Faz questão de me cumprimentar ao me ver; chama-me pelo nome, bem alto, para que todos vejam como ele sabe ser gentil e como é incapaz de guardar rancores. E, principalmente, para demonstrar que eu é que sou o mau, o perseguidor sem motivo, o invejoso de sua carreira bem sucedida de criador - traduzido e lido em mil idiomas. Estranho considerar que se eu, na ótica de Mr. Malaman, sou tão desprezível, o que o leva a querer que eu reconheça sua presença acachapante e sua voz de cano furado? Mr. Malaman, definitivamente, é um sujeito perigoso. Ridículo, mas nem por isso isento de periculosidade.
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4 comentários:
Dentro daquela cabeçorra tem escrito em caixa alta fonte vermelha "Como ele ousa não me amar?". Você também, ein?
Aliás, alienada, sem computador e consequentemente nula na sociedade (kkk), não fiquei sabendo do ocorrido. Foi por causa do Malaman essa migração?
E, enfim, comentário relevante: a-do-ro quando vc coloca textos maiores.
E beijos.
esse Man parece mesmo um mala!!! rs
bjos!!
Mas vc é tão mal!! Custava ser gentil com o Malaman?? Ele tem razão! rs
Beijocas
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