Não se pode dizer que minha última semana tenha sido das mais agradáveis. Pedi demissão daquele emprego ridículo, o que desfalcará minha conta bancária de modo considerável. No momento, estou apenas com uma aulinhas, que mal dão para pagar as contas de um quinto (dos infernos) do mês, o que dirá dele inteiro. Como se sabe, escolas não abrem vagas nesta época do ano, a não ser para contratar a partir de agosto. E por aí vamos.
O mar, portanto, não está pra peixe. Os moluscos, entretanto, se esbaldam. E, nesse meio tempo, fico sem poder assistir aos filmes que desejo, comprar os livros que encontro e adquirir os DVDs que almejo. Não sou jornalista pra receber, em minha casa, os últimos lançamentos - com release e tudo - para que eu possa tecer comentários mais ou menos inócuos ou mais ou menos tendenciosos, conforme minhas conveniências inconfessáveis. Não vivo das eventuais resenhas que possa escrever. E este blogue, em linhas gerais, só me dá prejuízo financeiro.
Resta ficar com o já sabido: os clássicos. Ou finalmente sentar e escrever aquele romance prometido. Ou a tese de doutorado. Ou ambos. Porque, de resto, só as migalhas mesmo.
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