Blogue de um pretenso poeta, intelectual de cafeteria, reclamão de todas as horas e professor de Literatura por profissão (e, dizem, talento). Poemas e exercícios narrativos, crítica de cultura e maledicências ligeiras em tom farsesco. Tudo aqui é mentira.
27 de novembro de 2007
Notas do dia-a-dia
Atentem: a empresa onde você trabalha, em agradecimento pelos serviços prestados por seus colaboradores, promove uma confraternização de final de ano. Até aí, tudo bem. O detalhe é que você não pode levar ninguém, a não ser você próprio - o que também não chega a ser nenhum absurdo. O melhor vem agora: se você não for, precisa preencher um formulário dizendo o motivo de sua ausência. Em outras palavras: você é quase obrigado - por constrangimento - a ir. Claro que nada impede que o(a) infeliz preencha o bendito formulário justificando tudo, mas vai ficar com a pecha de antissocial, ou coisa pior. Afinal, a empresa está gastando dinheiro com a festa, a qual, pensando bem, foi feita para você. Olha, não vejo a hora de experimentar o churrasco e entrar na piscina com todo aquele pessoal bacana...