Nem bem começou o ano e já mudei de emprego. Comecei como freelancer numa grande editora aqui de São Paulo. Confesso que deu e ainda dá um frio na barriga (que preciso perder, por sinal) ficar meio ao léu, sabem como é? Sem carteira assinada, só com umas aulinhas que mal dão pra pagar a gasolina. O resto da grana dependendo desse serviços, que estão sempre lá, mas que, no fundo, não deixam de ser eventuais. Mas estou gostando, para ser sincero. O mundo das faculdades particulares parece estar encolhendo cada vez mais (e não me refiro às questões físicas) e tudo virou mercadoria e valor de troca. Não sirvo para isso. Não sirvo a isso.
Na labuta, alguns resultados interessantes: um texto publicado no site da CULT, com assinatura; outro, sem. Para quem tiver interesse, é só procurar o link aí ao lado. O primeiro é uma resenha de um livro sobre o Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo. O segundo, uma análise ligeira sobre o seriado House. E vem mais por aí. (O que me faz lembrar que estou devendo uns textos para meu amigo e parceiro de Letras, o Rodrigo Gurgel.)
Fora isso, o de sempre. Ou seja, a lameira em que este país mais e mais afunda. Juro: vou pedir asilo político no Canadá.