Vocês me desculpem o sumiço: pra variar, estava tentando salvar minha conta bancária do protesto. Não consegui, mas espero que os próximos dias me tragam boas novidades, ou ao menos um pequeno alívio.
Estou com trabalho até o tampo, como se dizia antigamente: revisões e mais revisões. Aula mesmo, só aquela merrequinha que sobrou. Bom pra não perder a prática, ainda que a perspectiva de voltar a dar aulas - pelo menos nas privadas - seja um horizonte cada vez mais distante. Não é questão de dar uma de raposa que desdenha as uvas (para lembrar a fábula), mas é porque não dá mais mesmo. Dignidade nenhuma, respeito algum. E de todos os lados. Exemplo: vai você tentar dar uma aula decente e a mané ali do lado falando, falando, falando. E você fica ali, de livro na mão, esperando pra ver se a digníssima se toca. Nada. Ou seja, você tem de começar, sem cerimônia, sem pedir licença, porque, se for esperar que alguém tenha a educação de conceder a palavra ao professor (o que acontecia há não muito tempo), adeus! Como em outras plagas o cenário está ainda pior, melhor rcolher a viola e tentar trabalhar onde você ainda não virou a merda da mosca do cavalo do bandido.
Vou apresentar um trabalho na Abralic. Nada mal para um intelectual frustrado. Mas, convenhamos, melhor que escrever resenhas ruins, falando de si próprio e de seus chegados, a pretexto de comentar um lançamento qualquer. Incrível como tem escritor que não se dá conta de sua falta de jeito pra coisa. Sim, isso vale também para este que vos escreve...
Boas notícias? Talvez, mas prefiro aguardar mais um pouco pra ver no que vai dar. Além disso, é sempre bom não dar corda para os invejosos que dizem que somos invejosos.
Amanhã eu volto.