27 de julho de 2010

Das férias

Viajar, apesar das atribulações costumeiras (dinheiro gasto, voos atrasados, passageiros estressados, conexões perdidas, micos etc.), tem lá alguma coisa de bom. Como não gosto de calor, alegria coletiva e praia, tomei o rumo de sempre: para o alto e avante, no caso, uns 800 metros acima do nível do mar, na cidade de Gramado, Rio Grande do Sul. Demos sorte, se é que isso existe: na semana anterior a nossa chegada, fizera calor; na semana posterior, aquele vendaval que destruiu um mundo de coisas por lá. Pegamos quase tudo o que fomos buscar: frio (embora com alguns dias de chuva), comida razoável e passeios pra lá e pra cá. Como sempre, os micos de turista que viaja com pacotes das agências: um "tour" por Canela e Gramado. Detalhe: sob chuva. Aí foi aquela profusão de parques temáticos, um mais constrangedor que o outro. Abro exceção ao Minimundo, mas quem já foi uma vez só precisa voltar lá após cinco anos, o que não era o meu caso. De resto, levaram a gente pra um museu de cera que parecia ter saído direto daqueles filmes "Bs" dos anos 1950. Talvez ainda pior. Olha, de todo o primeiro dia, só o que valeu a pena foi voltado a provar o apfstrudel do Castelinho do Caracol. Se eu pudesse, repetiria, mas a programação daquele dia foi tão exdrúxula que a guia nos levou para almoçar (na pior churrascaria do planeta) para DEPOIS irmos ao Castelinho. Os demais turistas não se deram conta da m..., mas eu, claro, o reclamão, achei o fim do pastoreio.
Mas isso foi apenas o começo.