Viajar, apesar das atribulações costumeiras (dinheiro gasto, voos atrasados, passageiros estressados, conexões perdidas, micos etc.), tem lá alguma coisa de bom. Como não gosto de calor, alegria coletiva e praia, tomei o rumo de sempre: para o alto e avante, no caso, uns 800 metros acima do nível do mar, na cidade de Gramado, Rio Grande do Sul. Demos sorte, se é que isso existe: na semana anterior a nossa chegada, fizera calor; na semana posterior, aquele vendaval que destruiu um mundo de coisas por lá. Pegamos quase tudo o que fomos buscar: frio (embora com alguns dias de chuva), comida razoável e passeios pra lá e pra cá. Como sempre, os micos de turista que viaja com pacotes das agências: um "tour" por Canela e Gramado. Detalhe: sob chuva. Aí foi aquela profusão de parques temáticos, um mais constrangedor que o outro. Abro exceção ao Minimundo, mas quem já foi uma vez só precisa voltar lá após cinco anos, o que não era o meu caso. De resto, levaram a gente pra um museu de cera que parecia ter saído direto daqueles filmes "Bs" dos anos 1950. Talvez ainda pior. Olha, de todo o primeiro dia, só o que valeu a pena foi voltado a provar o apfstrudel do Castelinho do Caracol. Se eu pudesse, repetiria, mas a programação daquele dia foi tão exdrúxula que a guia nos levou para almoçar (na pior churrascaria do planeta) para DEPOIS irmos ao Castelinho. Os demais turistas não se deram conta da m..., mas eu, claro, o reclamão, achei o fim do pastoreio.
Mas isso foi apenas o começo.