Blogue de um pretenso poeta, intelectual de cafeteria, reclamão de todas as horas e professor de Literatura por profissão (e, dizem, talento). Poemas e exercícios narrativos, crítica de cultura e maledicências ligeiras em tom farsesco. Tudo aqui é mentira.
29 de março de 2011
LImpeza
Para quem não percebeu: apaguei links que já eram, tirei blogues que não mais existem, joguei fora amigos e amigas que viraram ex-, ou meras lembranças desfocadas. Viver tem dessas coisas.
Frase sem freio
Muita gente já conhece esta, mas vá lá, já que o cérebro não está muito a fim de pensar nesses últimos dias:
O cárater (e mesmo a índole) de uma pessoa se dá a conhecer no momento em que ela exerce algum poder, por mínimo que seja. Há os que exibem sua face autoritária; outros mostram-se na plena irresponsabilidade; e há os que revelam talentos que o cotidiano caprichosamente ocultava. Não se trata de apontar, aqui, a potencialidade corruptora do poder, mas o quanto ele possui de força desmascaradora. E, olhem, pelo que tenho visto, não errei nenhum de meus palpites. Acho que eu devia ganhar um dinheiro com isso...
O cárater (e mesmo a índole) de uma pessoa se dá a conhecer no momento em que ela exerce algum poder, por mínimo que seja. Há os que exibem sua face autoritária; outros mostram-se na plena irresponsabilidade; e há os que revelam talentos que o cotidiano caprichosamente ocultava. Não se trata de apontar, aqui, a potencialidade corruptora do poder, mas o quanto ele possui de força desmascaradora. E, olhem, pelo que tenho visto, não errei nenhum de meus palpites. Acho que eu devia ganhar um dinheiro com isso...
25 de março de 2011
22 de março de 2011
Irritante
Tem coisa que me irrita mais do que qualquer outra. Café ruim, por exemplo. Sei que é difícil fazer um bom café, mas não é despropositado querer um que não seja indecente. Malucos, em geral, me tiram do sério. Se tiverem a mania de passarem o tempo todo pelas minhas costas, então... Se forem velhos, ainda pior. Se mulheres, e bonitas, é a desgraça.
Outra coisa irritante é gente que fica parada na porta do ônibus (ou do metrô) E NÃO DESCE! Essas eu tenho vontade de empurrar pra ver como elas caem - se sobre as quatro patas ou com a cara no cimento. Raciocínio semelhante para os que empatam a fila. Sabem o tipo? A fila, na frente, anda, e o(a) imbecil parado(a) esperando a banda do Chico Buarque (e seus apaniguados) passar.
Mas o top of the top, the cherry on the cake, é quem vai pra uma festa e fica o tempo todo com cara de bunda. Esses, só dando com a cara no muro de chapisco, como diz meu dileto amigo Fernando, um dos melhores frasistas que conheci até hoje. Se é pra ir na festa, que vá de boa vontade. Se não, melhor nem ir. É por essas e outras que eu prefiro nem sair de casa. Afinal, pra que dar aos outros o desprazer de minha presença?
Outra coisa irritante é gente que fica parada na porta do ônibus (ou do metrô) E NÃO DESCE! Essas eu tenho vontade de empurrar pra ver como elas caem - se sobre as quatro patas ou com a cara no cimento. Raciocínio semelhante para os que empatam a fila. Sabem o tipo? A fila, na frente, anda, e o(a) imbecil parado(a) esperando a banda do Chico Buarque (e seus apaniguados) passar.
Mas o top of the top, the cherry on the cake, é quem vai pra uma festa e fica o tempo todo com cara de bunda. Esses, só dando com a cara no muro de chapisco, como diz meu dileto amigo Fernando, um dos melhores frasistas que conheci até hoje. Se é pra ir na festa, que vá de boa vontade. Se não, melhor nem ir. É por essas e outras que eu prefiro nem sair de casa. Afinal, pra que dar aos outros o desprazer de minha presença?
17 de março de 2011
Das doideiras
Estava demorando pra aparecer mais uma criatura maluca em minha vida. A fulana, não bastasse ser feia, ainda é gorda. E de óculos de aros grossos e olhar de quem toma tarja preta. Aproxima-se de mim, rodeia-me e, enfim, dá o bote. Diz que eu falo "certas coisas" que a ofendem muito, ela que rala o dia inteiro (imagino em quê, mas afasto logo o pensamento) e acha que não merece ouvir determinadas coisas. Num repasse mental rápido, tento me lembrar o que, afinal, eu teria dito. Nenhum comentário racista, misógino, misantropo ou antipetista. Quase entrei em pânico, mas lembrei do naipe da figura à minha frente com seus olhos de camundongo dopado. E aí percebo a desgraça da lágrima escorrendo. Uma. Duas. Várias. "Porque não é possível a gente sofrer tanto o dia inteiro e ter que ouvir as coisas que o senhor diz..." Epa, epa, epa! Começa que "senhor" é a PQP. Querida, acho que você está completamente equivocada, não ofendi nem quis ofender ninguém, muito menos você. Ok, admito que, na verdade, o que realmente pensei foi: "E você acha que eu perderia meu tempo em ofender você? Na verdade só percebi sua existência agora, depois de você ter saído de sua toca...", mas achei melhor refrear o ímpeto. Fato é que não importa muito, pois a marmota não estava ali para ouvir qualquer argumento, mas apenas expor e compartilhar o incômodo da existência dela comigo fazendo-se de vítima, o que foi depois confirmado pelos que presenciaram a comédia. Enfim, eu já disse, neste mesmo blogue, que eu devo ser um ímã de gente doida. Pois é.
16 de março de 2011
Explicação
Há certas categorias humanas que parecem imunes ao efeito do banho: mal entram no ônibus e já fazem sentir sua presença, cujo magnetismo se resume ao fato de o cheiro que delas emana impregnar sua roupa e seus cabelos de maneira quase indelével. É isso ou vêm banhadas em perfume, daqueles baratos (ou mesmo dos caros), que de tão fortes até dão um barato e a ressaca respectiva. Volto a dizer: essa coisa de perfume é a maior mostra de refinamento que conheço. Ou você aprende a usar ou passa vergonha e irrita os demais. E tudo se resume a duas palavras: adequação e parcimônia. Agora, vá explicar isso para essa gente.
15 de março de 2011
Frase
Certos exemplares da humanidade, não contentes com o espetáculo grotesco que apresentam todos os dias, ainda fazem questão de incrementar sua performance com micagens que vão da careta de estátua de cera a vestidinhos de pano de toalha e tiara de florzinha. Ou, como presenciei hoje, calças que mostram a cueca suja e outras coisas mais desagradáveis ainda. Se é verdade que a evolução da espécie se dá por saltos, estamos dando um enorme agora. Mas é para trás.
12 de março de 2011
11 de março de 2011
Asneiras
Nenhum terremoto é capaz de arrasar um país com a mesma eficiência que a malta petista. Onde ela passa só resta a morte, a destruição, o deserto moral.
9 de março de 2011
1 de março de 2011
Vazio
...mas o diabo é que ficou um vazio, um oco nos cantos das lembranças largadas no chão do corredor e nas quais tropeço, mesmo cuidoso.
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