Blogue de um pretenso poeta, intelectual de cafeteria, reclamão de todas as horas e professor de Literatura por profissão (e, dizem, talento). Poemas e exercícios narrativos, crítica de cultura e maledicências ligeiras em tom farsesco. Tudo aqui é mentira.
28 de fevereiro de 2011
Luto
A morte de Moacyr Scliar, gostemos ou não de sua obra, é mais uma lacuna que se abre no cenário cultural brasileiro. Enquanto isso, as farsas (no campo literário ou não) continuam nos assombrando aqui e desde há muito...
25 de fevereiro de 2011
Assertivas
- O ponto positivo de ser careca é não precisar de pente nem de penteado.
- O problema das mulheres bonitas demais é que elas querem provar o tempo todo que são mais que um rostinho lindo e/ou um corpo desfrutável. E, muitas vezes, são apenas isso mesmo.
- Nada mais condizente com nosso tempo que os vampiros castos e a essa espantosa proliferação de zumbis. Nunca na história do mundo os imbecis mandaram tanto. E olhem que a concorrência, em todos os tempos, é do mais alto(??????) gabarito.
- O problema das mulheres bonitas demais é que elas querem provar o tempo todo que são mais que um rostinho lindo e/ou um corpo desfrutável. E, muitas vezes, são apenas isso mesmo.
- Nada mais condizente com nosso tempo que os vampiros castos e a essa espantosa proliferação de zumbis. Nunca na história do mundo os imbecis mandaram tanto. E olhem que a concorrência, em todos os tempos, é do mais alto(??????) gabarito.
24 de fevereiro de 2011
Dos espíritos
Só acredito em fantasma de carne e osso. No caso, mais carne do que osso, embora eu até conheça alguns que são mais osso (e corcunda) do que carne.
22 de fevereiro de 2011
De certas experiências
Sabe quando de novo? Nunca. Nem movido por todas as forças infernais, se é que elas existem.
15 de fevereiro de 2011
Mentes pervertidas - 2
Pessoas que exigem tratamento gentil mas que são grosseiras. Ou, no mínimo, ríspidas. Mesmo sem ter consciência disso. De ambas as coisas.
14 de fevereiro de 2011
10 de fevereiro de 2011
Curto, mas intenso
Você sabe que a coisa está mesmo perdida quando pessoas que trabalham com você e que supostamente fizeram um curso superior (e especializações e coisa e tal) escrevem suscinto, e não sucinto. Isso até mereceria um discurso, mas tenho receio de me extender, digo, estender demais e ser prolixo (ou prolicho, ou prolícso) além da conta, digo, prolixo e ponto final.
8 de fevereiro de 2011
Frases mais ou menos soltas - 11
- Gente burra tende a ser alegre. Ok, eu já disse isso. O que eu não disse é que a alegria desse jaez quase sempre é acompanhada de alienação e/ou ingenuidade política, social, cultural etc. Quer dizer: além da burrice, toleima.
- O que não significa que mau-humor seja um sinal incontestável de inteligência. Se assim, fosse, uma figura que eu conheço, famosa por seus rompantes de estrebuchação equina, seria um gênio da raça. Mas não conheço gente inteligente que não seja mal-humorada (e, até por isso, cruel).
- Claro que todo raciocínio generalista é somente isso, um raciocínio generalista. Nem por isso deixa de carregar uma dose venenosa de verdade. De uma, pelo menos. A de quem formulou o raciocínio.
- O que não significa que mau-humor seja um sinal incontestável de inteligência. Se assim, fosse, uma figura que eu conheço, famosa por seus rompantes de estrebuchação equina, seria um gênio da raça. Mas não conheço gente inteligente que não seja mal-humorada (e, até por isso, cruel).
- Claro que todo raciocínio generalista é somente isso, um raciocínio generalista. Nem por isso deixa de carregar uma dose venenosa de verdade. De uma, pelo menos. A de quem formulou o raciocínio.
2 de fevereiro de 2011
Poema
"Este poema não é para você"
Há uma balbúrdia ao derredor.
Quiçá a luz aconchegante e o café sobre a mesa.
A turba sandia dispara algaravias
Em toscas linhas sob o pé-direito vasto.
Não obstante isso, escrevo este poema,
Infenso à estultice que próxima a mim grassa.
Como a dizer do que descreio,
O destino, a divindade, cruzar de dedos,
A Fortuna, pesadelo, as pobres Parcas;
A última moda, o amor, o seu perfume.
E no fim desta tarde de plúmbeas plúvias,
O poema, esquadria pensa do que sinto,
Descencrava a harmonia que teimam os cacos em conspurcar.
Há uma balbúrdia ao derredor.
Quiçá a luz aconchegante e o café sobre a mesa.
A turba sandia dispara algaravias
Em toscas linhas sob o pé-direito vasto.
Não obstante isso, escrevo este poema,
Infenso à estultice que próxima a mim grassa.
Como a dizer do que descreio,
O destino, a divindade, cruzar de dedos,
A Fortuna, pesadelo, as pobres Parcas;
A última moda, o amor, o seu perfume.
E no fim desta tarde de plúmbeas plúvias,
O poema, esquadria pensa do que sinto,
Descencrava a harmonia que teimam os cacos em conspurcar.
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