24 de maio de 2008

Pausa

Pagaram? Não - mas isso já era esperado. A pergunta que fica é óbvia: como é que um país onde essas coisas viraram prática normal pode almejar ser alguma coisa além da m... que sempre foi? Bom, a partir do momento em que todo tipo de rapinagem é perpetrada e incentivada por aqueles que supostamente deviam zelar pela coisa pública, só se pode mesmo esperar a roubalheira generalizada. Já falei: vou pedir asilo político no Canadá. (Sim, ou vocês achavam que eu fosse fazer isso na Venezuela?)

21 de maio de 2008

Urgências urgentes

Preciso escrever um texto, qualquer coisa que me faça lembrar que sou um ser pensante (pelo menos acho que sou - hehehe!). Não prometo, mas semana que vem, quem sabe, algo mude. Ou se mude. Como otimismo nunca foi minha praia - aliás, praia nunca foi minha praia também -, só acreditarei quando receber a notícia oficial. Aguardemos. Sentados, que é pra não cansar muito.

19 de maio de 2008

Mas...

Pensando melhor, não tem nada mais mesmo. A não ser que vocês considerem a pindaíba um estado de espírito, o que me colocaria, então, num estado de experiência mística, próxima da epifania. Isso, claro, se eu acreditasse nessas coisas. Para mim, a epifania nada mais é que um delírio causado pela fome, pela sede ou por uma disenteria das bravas.

Nada

O que vocês esperavam de uma segunda-feira?

16 de maio de 2008

Está ruim, mas vai piorar...

Quando nada vai bem é aí que pode ficar ainda pior.
Não se trata de um lamento, de algo que lembre um recurso usado por certos escritores de quinta que se proclamam perseguidos e/ou invejados. Conheço uns dois assim, e são tipinhos desprezíveis. Não vale a pena imitar coisa tão baixa. Mas, tirando certos membros da classe política e os espertalhões de sempre, quem pode, com o máximo de honestidade possível, dizer que as coisas vão bem? Será possível que ninguém ainda se deu conta do que esse cenário meio cor-de-rosa está armando pra daqui a pouco? Pelo visto, não. Enquanto isso, vamos todos alegremente trotando, mascando uma grama aqui, outra acolá, e participando daquele famoso acordo no qual nós entramos com a bunda e "eles" entram com o bico da chuteira... Que país este nosso!

14 de maio de 2008

Isso sim é novidade!

Dia em que tudo, mas tudo deu errado. Pelo menos aquilo que eu queria que desse certo. O resto não importa. Ou importa pouco. Não, corrijo-me; não importa nada mesmo.

13 de maio de 2008

Pois é!

Sinceramente, se eu ganhasse um centavo para cada atitude fdp de alguém de minhas relações, estaria milionário. (Adendo: "minhas relações" nem de longe significa que a figura seja minha amiga.)

Prometeram que me pagariam neste próximo dia 15. Duvido. Com sorte, a merreca cai em minha lá pelo dia 20. Só gostaria de saber quem vai cobrir os juros dos pagamentos atrasados....

Nem tudo são espinhos: revi a doce Katia, soube que a Amanda está trabalhando pertinho de mim, reencontrei duas ex-alunas e sempre amigas queridíssimas - Kuka e Ana Paula. Assim até posso acreditar que vale a pena viver...

12 de maio de 2008

Ninguém tem nada a ver com isso, mas...

Vocês me desculpem o sumiço: pra variar, estava tentando salvar minha conta bancária do protesto. Não consegui, mas espero que os próximos dias me tragam boas novidades, ou ao menos um pequeno alívio.
Estou com trabalho até o tampo, como se dizia antigamente: revisões e mais revisões. Aula mesmo, só aquela merrequinha que sobrou. Bom pra não perder a prática, ainda que a perspectiva de voltar a dar aulas - pelo menos nas privadas - seja um horizonte cada vez mais distante. Não é questão de dar uma de raposa que desdenha as uvas (para lembrar a fábula), mas é porque não dá mais mesmo. Dignidade nenhuma, respeito algum. E de todos os lados. Exemplo: vai você tentar dar uma aula decente e a mané ali do lado falando, falando, falando. E você fica ali, de livro na mão, esperando pra ver se a digníssima se toca. Nada. Ou seja, você tem de começar, sem cerimônia, sem pedir licença, porque, se for esperar que alguém tenha a educação de conceder a palavra ao professor (o que acontecia há não muito tempo), adeus! Como em outras plagas o cenário está ainda pior, melhor rcolher a viola e tentar trabalhar onde você ainda não virou a merda da mosca do cavalo do bandido.
Vou apresentar um trabalho na Abralic. Nada mal para um intelectual frustrado. Mas, convenhamos, melhor que escrever resenhas ruins, falando de si próprio e de seus chegados, a pretexto de comentar um lançamento qualquer. Incrível como tem escritor que não se dá conta de sua falta de jeito pra coisa. Sim, isso vale também para este que vos escreve...
Boas notícias? Talvez, mas prefiro aguardar mais um pouco pra ver no que vai dar. Além disso, é sempre bom não dar corda para os invejosos que dizem que somos invejosos.
Amanhã eu volto.

2 de maio de 2008

Ademais...

O problema dos feriados em que chove é que todo aquele povo que normalmente iria atazanar a paciência alheia junto às represas, praias e recantos do interior resolveu ficar por aqui mesmo atazando a minha paciência. Ontem, por exemplo, as filas para assistir ao filme da Hannah Montana eram espantosas. Pior é que ninguém pensou em fazer uma que fosse exclusiva para aquele monte de adolescentes histéricas (um pleonasmo, eu sei!), e a gente, que queria mesmo ver o último do Woody Allen, teve de dividir espaço e alguns cotovelos com a gentalha. Até aí, tudo bem. Depois, na saída do cinema - um bom filme, é bom que se diga -, resolvemos comer alguma coisa, mas todos os lugares estavam atulhados de gente em orgias pantagruélicas. Sobrou um lugarzinho razoável, mas meio caro, que é onde acabamos comendo. Na saída, uma fila imensa de carros disputava a rua com quem queria entrar no shopping. Enfim, quase um programa de índio, como se dizia antigamente, antes da praga do politicamente correto.

E a frase do coordenador do curso de Medicina na Federal da Bahia, heim? Não fosse ele baiano, já teria sido crucificado, esquartejado e seus membros seriam expostos em praça pública pela patrulha ideológica que assola este país. Achei a frase de um humor inteligentíssimo, até por conta da ousadia em romper com essa bobagem da correção política. Nunca antes na história deste país fomos dominados por tanta falta de humor. O que vale agora é a cultura do ressentido, que, a pretexto do "resgate histórico" da injustiça ou do casa do c..., faz com que tudo, absolutamente tudo seja proibido. Já fomos menos infelizes, e a repercussão que a frase do berimbau tomou denota a que ponto estamos chegando. Ou será que só eu estou sentindo o cheiro podre do terceiro mandato e da ditadura (enrustida) que advirá?

Em tempo: saiba da nova falcatrua que o governo federal está aprontando contra o SESC. Em resumo: trata-se de fazer esmola com o chapéu alheio. Leia o manifesto e, se for o caso, junte-se no abaixo-assinado que está na rede. Mais informações, clique aqui.