23 de julho de 2006

Quase de volta!

Voltei ontem de viagem - uma pequena parada para esquecer os problemas acumulados - mas não será hoje que haverá algo de novo neste pequeno front. Semana que vem estarei no encontro do Grupo de Estudos Lingüísticos de SP; na próxima, será a vez do encontro da Abralic (Associação Brasileira de Literatura Comparada), no Rio de Janeiro. Sem contar que as aulas recomeçam... Aguardem mais um pouco.

13 de julho de 2006

Nada a ver, mas...

Como dizem por aí, "cada um é cada um", ou seja, não devemos pautar o comportamento alheio - reprovável ou não - pelos valores que defendemos e praticamos. E, ainda que eu mesmo não seja um exemplo de boa pessoa, acredito na validade de algumas coisas, digamos, "ultrapassadas". Senso de compromisso, por exemplo. Ao assumir uma tarefa, desde que ela não me tenha sido imposta (entenda-se: enfiada goela abaixo), faço o que for possível para cumpri-la até o fim. Caso não consiga, por motivos vários, isso sempre me custa caro: doenças somatizadas, analista etc. Porque é uma questão de palavra empenhada, artigo cada vez mais raro por aqui e em qualquer outro lugar do mundo. Fato é que me irrita além da conta gente que não cumpre o acordado, que pula fora do barco na primeira oportunidade sob qualquer alegação que não seja morte em família ou a sua própria, ou mesmo problemas de saúde incontornáveis. A sensação é que você foi ludibriado, perdeu tempo e inteligência com pessoas que não souberam valorizar o empenho pessoal que você dispendeu. É um porre mesmo. Tive experiências recentes com isso, e, olha, isso só me fez reforçar certas idéias que eu já elaborava a respeito. Essa é a parte boa, para que não digam que sou um irremediável pessimista: não dê um chapéu nos outros, porque a sensação é horrível. Ok, há quem mereça, mas nem mesmo isso justifica seus atos. Pior mesmo é quando você descobre que a pessoa que aprontou com você está se divertindo por aí, na boa, sem um pingo de culpa. Mas, como eu disse logo acima, "cada um é (mesmo) cada um"...

11 de julho de 2006

Lançamentos, eventos... julho tem sido um mês quente!






E, de quebra, amanhã mesmo, dia 12, na Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura (avenida Paulista, 37), a partir das 19h30, as Escritoras Suicidas fazem recital/sarau com seus textos. Aproveite, já que você chegou neste blogue, e confira o excelente site delas. É só clicar aqui.

1 de julho de 2006

Resta o silêncio...

Até que enfim acabou. Agora serão horas e horas de debates, mesas-redondas e quadradas, bate-bola, bate-papo, encheção de saco e o cacete - tudo para tentar explicar a derrota, ou melhor, mais que isso, a ruindade do time. E que não era novidade para ninguém. Derrotar a Austrália, Japão e Gana nunca foram façanhas dignas de um time que se pretendia "o melhor do mundo" - ainda mais jogando como jogou. Sei também que irão dizer que a culpa é do técnico, o que não deixa de ser verdade. Que os jogadores só se preocupam com dinheiro (mas queriam o quê, por todos os deuses? Afinal, são jogadores profissionais!). E "que isso" e "que aquilo", e por aí iríamos pela madrugada. Fomos piores que nosso adversário, só isso. As razões efetivas para o "fracasso", entretanto, serão sempre de ordem econômica, como talvez dissesse o velho Marx. Mas isso, sinceramente, tem alguma importância?