1 de setembro de 2006

Até que enfim...

... é sexta-feira!
Mas vale dizer que não foi uma semana das piores. Claro, fui ameaçado de morte, sofri emboscadas, assédios morais; enfim, nada que fugisse dos padrões normais de uma existência igualmente comum. Registro aqui o ramerrão costumeiro: aulas para turmas interessantes e interessadas, com as desonrosas exceções de praxe. A última moda é fazer exercícios de outra disciplina enquanto você se esgoela tentando dar conta da parte que lhe cabe neste latifúndio. Ou ficar trocando mensagens pelo celular, idem, idem. Dá vontade de perguntar uma dessas coisas:
a) O celular é novo?
b) Você já ouviu falar numa nova modalidade de competição? Chama-se arremesso de celular. Ganha quem conseguir espatifar o aparelho em mais pedaços. Me empresta o seu para eu fazer uma demonstração?
Mas, claro, não posso fazer isso. Não nesses tempos chicaneiros em que arrastamos nossas carcaças. Houve um tempo em que viver era apenas "muito perigoso"...

Tem feito frio. Infelizmente vai durar pouco e o que se seguirá é uma seqüência medonha de dias quentes e melados. E não tem nada mais disgusting que gente suada. Ou melhor, tem; mas vamos deixar esse assunto de lado.