Blogue de um pretenso poeta, intelectual de cafeteria, reclamão de todas as horas e professor de Literatura por profissão (e, dizem, talento). Poemas e exercícios narrativos, crítica de cultura e maledicências ligeiras em tom farsesco. Tudo aqui é mentira.
14 de abril de 2009
O pó
Algumas decepções, tristezas aqui e acolá, pessoas que se vão e deixam boas lembranças, outras que somem, outras ainda que saem batendo as portas. Faíscas cortam o ar de tensões e gritarias histéricas. Pessoas se descabelam, mas algumas há que mantêm o siso e seguem portando sorrisos (confesso ter receios dessas últimas). O que fica, enfim, nem sempre é o que queremos e desejamos. Aliás, quase nunca é. Mas, no fundo, bem lá no fundo, gostaria de algum alento para o futuro, que só promete mesmo a ruína. Esperarei deitado.