18 de fevereiro de 2010

Desculpas. As de sempre.

Pois é, começo de ano é sempre a lesma lerda. A gente acha que vai estar com tudo preparadinho, já que "teve tempo nas férias" e, quando percebe, tudo está por se fazer. Nem a papelada do imposto de renda eu separei, e na hora H vai ser a correria costumeira. O mesmo se deu com o material das aulas, que até estava pronto, mas muita coisa teve que ser alterada às vésperas do início por conta das coisas de sempre que cercam a burocracia acadêmica. Em outros termos: a ladainha costumeira. Mas tudo começa mesmo pra valer a partir de hoje. Quer dizer, na próxima segunda-feira, já que, neste país, "ninguém é de ferro". Se bem que, com as chuvas que caíram, até os mais resistentes devem ter enferrujado. Claro, o calor continua, para júbilo dos friorentos e dos extrema e doentiamente magros. Para quem não veio do Senegal, contudo...

Em tempo: o mundo em que vivemos está mais e mais sem graça. Imaginem se seria possível, hoje, uma marchinha do tipo "Alá laô ô ô ô ô ô ô". No mínimo a turma da censura ia implicar com o "desrespeito aos símbolos sagrados de outra cultura". E olhem que nem citei as "Touradas de Madri". Se não fosse uma desgraça, seria hilariante. E nem por isso deixamos, todos, de ser extremamente preconceituosos. Aliás, as intolerâncias mais e mais têm aumentado em número e intensidade.