19 de julho de 2007

Conversas convertidas

Minha parceira de Literatura, a Marília, do delicioso blogue Micrópolis (link ao lado, please!), escreveu para mim solidarizando-se quanto ao fato de minha condição isolada e isolacionista. Mas ainda assim ela é menos dominada pela misantropia do que eu, já que lançou uma obra coletiva com a Ana Rüshe, a Silvana Guimarães, a Andrea Catropa, entre outras. Eu, nem isso. Ou melhor, somente um livro muito mal divulgado, por minha própria culpa. A última festa que lembro de ter ido foi uma na qual quase me peguei com o então cunhado de um amigo porque ele encanou com o fato de eu não beber cerveja. Aliás, não beber nada alcoólico. Diga-se de passagem, isso valeria uma tese: os motivos sóciopsicofenomenológicos da agressividade contra os não-bebedores. Como se fôssemos uma espécie de ETs, ou portadores de alguma doença contagiosa. Virgens e de pau pequeno. Agentes da polícia secreta das elites ou da direita que não deseja o sucesso das classes trabalhadoras do país. Delatores. Disfuncionais. Chatos. Próceres da moral e dos bons costumes. E por aí vai...
Acresce que escrevo poemas. Ou pelo menos tento. E, como eu já disse aqui, não existe nada mais esquisito do que poetas (ou candidatos a). Deve ser genético. Mais ou menos como os X-Men ou as personagens de Heroes. E sem nenhuma das vantagens.

Gracejos à parte, escrevi uma pequena resenha do recente livro da Índigo - A Maldição da Moleira (editora Girafinha). Ia publicá-la aqui, mas resolvi, antes, mandar o texto para um site especializado em Literatura - vai que eles se deixam enganar e me dão uma pequena alegria (sim, porque grana que é bom...)

Semana que vem, segunda-feira, vou apresentar uma comunicação sobre um conto de Marçal Aquino. Vai ser no Encontro Regional da Abralic, que este ano acontece na USP. Mais informações, clique aqui. Espero não ser massacrado...